Tudo, tudo mesmo cara, colaborava aquele dia para que eu ficasse cada vez mais p*ta. Um papel, que, por sinal, sobreviveu aquela chuva irritante, pregava na minha cara com o vento. Quando tirei-o pensei em rasgá-lo, mas o texto acabou sendo atrativo, li aquela coisa irrefreada, apenas para aumentar minhas dúvidas. O nome que eu lembrei, o mesmo no papel, do tal capitão. Havia um problema, um não, vários, um nome que eles já sabiam ia adiantar de que? Uma criança falando esse nome, parece confiável? Você confia, é, eles também não devem confiar muito. O cara que me detectou poderia ter ciência do que houve, ou, onde eu estava no meio tempo do qual não me lembrava, mas, fui mesmo digna de tanta atenção ate agora?

Sentada as margens, com a chuva caindo, sendo sincera, eu precisava de abrigo, de comida e não estava tendo muito sucesso naquilo. Bati os pés apressadas sobre as poças das vias antes de decidir, algo como um, ah f*das, vamos ver qual é. Saía caminhando, busquei tentar encontrar o local citado no panfleto de anúncio, talvez, quem saiba a informação de existe uma parte do meu dia em branco, o que é facilmente perceptível pela lacuna de tempo entre uma memória e outra, e, não seria eu nada estúpida, mais o nome somado. O problema é que nem sabia ao certo em que momento que isso começou, nem onde fui que eu errei ou fui emboscada, era uma informação bem lixo a que eu tinha em mãos para dar. Não custava tentar.

Novamente voltei a andar, na chuva, quanto tempo ia levar pra inventarem uber naquele universo? Sem isso cabia aos passos me levar até lá, com informações meio meh as quais daria, e, um pouco de coragem vã. Eu precisava de recursos, algum dinheiro se possível, para continuar minha buscas pelos rebeldes, o lado deles me interessou mais, e, é claro, uma forma de burlar a chuva. Anarquia amigos, anarquia.