O caminhar cuidadoso de todos continuou, avançando em meio ao terreno enquanto avistava a mudança vagarosa da vegetação. O silêncio se mantinha a todo o instante, sem alguém a fim de quebrá-lo. Não me incomodava em não tentar puxar, não era do meu feitio obrigar os demais a se comunicarem, tudo o que precisava ali era que não tentassem se matar. Com isso continuei a caminhada, analisando o local a nossa volta a medida que andávamos.

Adendos:

Voltando mais uma vez para a vanguarda, decidi manter-me calado.

Não havia o porque de conversar com o restante do grupo, apenas mantendo meus olhos daquela maneira, para que pudesse precaver-me com o caminho a partir dali. Tudo estava calmo e aquilo era bom. Esperava que pudesse completar a missão por completo sem ter que me arriscar ou entrar em batalha; seria perfeito e, dinheiro, muito dinheiro, sem nenhum esforço! Melhor assim, creio eu - Pensei, abrindo um curto sorriso.

Spoiler:

Se daqueles que atacariam, ainda não mostrou suas faces e sua presença para o nosso grupo até então, talvez, nos esperavam para que nos designaria em suas supostas armadilhas - Ou sequer lá existe mesmo um atentado? Não poderia-se dizer, mas poderíamos manter a nossa guarde com a permanência de nossa cautela. Sabiam e estavam cientes de nosso avanço sobre as fronteiras. E tudo oque faremos, seria entrar em seus caminhos, em seu tabuleiro.

Off:

HP: 80/80 CH: 170/170 ST: 110/110

Continuou sentada na carroça enquanto seus companheiros lhe carregavam por parte do caminho, cantarolando músicas infantis e sorrindo incansavelmente. Morgan tratava aquilo como uma viagem de diversão, embora soubesse que havia uma chance real de uma batalha ser travada. — Vocês dormiram bem? Eu estou me sentindo completamente revigorada! — Voltou a falar, em tom razoavelmente alto para que todos os presentes ouvissem. Passava grande parte da viagem tentando interações, mesmo que seus companheiros mostrassem-se extremamente reclusos.

Informações:

A vegetação transmutava-se repentinamente, à medida em que caminhávamos pelo terreno. Logo nos vimos envoltos por diversas árvores, preocupados com o que podia ocorrer em meio a floresta. Meus olhos se mantinham atentos aos arredores, vasculhando cada canto em busca de algo fora do comum. ”Tem algo errado.” Até então nada ocorria, dando uma leve sensação de segurança e nos permitindo prosseguir com calma.

Minutos se passavam, e o que parecia ser uma calmaria se tornava em caos. Meus olhos perceberam a aproximação de uma kunai, vendo quando a mesma atingia um dos clones que carregava a carroça. ”Foi o que imaginei.” Não tinha como negar, estávamos sobre ataque.

MInha visão se alongou mais, avistando mais armas vindo em nossa direção. Sem espera, estendi minha destra a frente do corpo, erguendo uma barreira defensiva no intuito de proteger a todos, mantendo-a em sua proporção máxima de forma a não deixar ninguém de fora. Logo sabendo de onde vinha a maioria das armas, apontei meu dedo em sua direção, canalizando uma quantidade mediana de energia e disparando uma rajada grandiosa em tamanho máximo contra os supostos inimigos, após já ter findado a defesa.

Meu byakugan avistou a kunai atingindo o clone de Niva, e logo depois avistou a aproximação de mais armas. Como minha visão é de 100 metros, eu conseguiria ver as armas no ato de seu lançamento. Com isso ergui uma barreira defensiva, com 5 m de raio, englobando a todos em seu interior. A barreira é de rank D, então não tem um gasto muito alto.

Após a defesa, e sabendo de onde vinha aa grande quantidade de kunais, ou até mesmo todas elas, apontei meu dedo na direção de onde as armas vieram, disparando uma rajada de energia rank B com uma dimensão de 1 m de espessura.

Adendos:

O sol aos poucos, mostrava-se presente naquele ambiente tão acinzentado, dando cores dificilmente vistas para olhos como aquele. Não depois de tudo que havia feito e visto, mas indiferente do quão instável estava desde tudo, deveria admitir; ter ido junto aquela equipe por aquele caminho, o ajudava. Fazia-o pensar que, aquele mundo, não baseava-se somente em guerras e, cenas como aquelas, desenhadas por algo superior e sábio, era mais que o suficiente para uma vida amável e simplória.

Puxei o ar, mais que podia, aproveitando aquele ar, embora úmido, limpo. Era estranho imaginar o quão tudo mudava de acordo com que se afastavam do vilarejo da chuva. Mais tranquilo, arborizado e aquele peso de todas as mortes, parecia apenas um vazio, inexistente.

Poderia ficar por estes lados, ficar em paz, esquecer tudo - Pensava. No entanto, antes que pudesse manter-se sorridente, algo em seu campo de visão, chamou-lhe atenção. A carroça, anteriormente carregada por clones, parara bruscamente e, armas brancas voavam em direção à todos, inclusive a mim. Havia tirado do coldre uma kunai, tendo em vista, defender-se, mas aquele que identificou-se como líder, iniciaria o uso de chakra, cobrindo a todos com algum tipo de barreira. Neste nível? que controle de chakra assustador - Comentara, simplesmente a observar.

Sem mais delongas, se fosse necessário, defenderia-se com o uso de desvios ou rebatendo.

Spoiler:

HP: 80/80 CH: 152/170 ST: 110/110

As solas dos calçados rasgavam a terra e esmagavam os frutos e sementes que pairavam pelo chão, enquanto as mentes e olhos se ocupavam com a inspeção dos arredores visando certa preparação para um perigo que ainda não se revelou. Animais moribundos espreitavam entre arbustos e pedregulhos, banhados pela chuva monótona dos arredores da vila da chuva. Apesar disso, tudo estava quieto, talvez até quieto demais, Morgan constatava.

Foi tão repentino, tão horrível, tão diferente de tudo o que já havia acontecido durante a viagem. O clone se desfez em fumo esbranquiçado, deixando de lado seu lugar à realidade e fazendo com que a carroça parasse de se mover. Era clara a intenção de assassinato, coerente com o amargo sabor de arrependimento que rasgava a garganta da chunin e empestava-lhe as narinas. Aquela viagem não mais seria como um passeio.

Pálida, tentou não deixar-se abalar, reagindo de forma automática ao levar sua destra de encontro com o coldre de armas, de onde retiraria uma Kunai que utilizaria para defender a si mesma de prováveis disparos caso visse necessidade. Ainda em manifesto, levantou-se e juntou suas mãos em um selo de mão característico, trazendo à tona a identidade de sua herança sanguínea.

— Shōton: Kurenai no Kajitsu! — Sussurrou, entre lábios requentados e afáveis. Tentaria com isso manifestar o controle de seu Chakra, fazendo surgir do chão abaixo da princesa uma redoma de cristal que lhe envolveria e manteria-a segura por tempo determinado. — Não se preocupe, você ficará segura aí! — Ditou, apenas se obtivesse sucesso em sua abordagem, erguendo sua destra e posicionando-a frente à redoma de cristal, tentando confortar a consciência de uma princesa despreparada. — O que vocês estão vendo? — Terminou, esperando certo auxílio de seus aliados com visões aperfeiçoadas.

Informações:

A defesa foi bem sucedida, porém o contra-ataque nem tanto. Suspirei ao perceber, e ao observar que uma das garotas não mais se fazia presente. Meus olhos não a avistavam dentro do seu alcance, e isso me preocupou. Ainda sim estávamos em meio a um ataque, e nossa missão não tinha sido finalizada. Vi que a carroça não estava mais sendo levada e por isso perguntei ao outro jovem presente se ele poderia carrega-la. - Ei jovem, pode levar a carroça? - Logo depois me calei, partindo somente quando o transporte estivesse sendo movido.

Adendos:

Tudo havia passado-se em meros segundos.

Ataque. Uma saraivada de kunais que viera de encontro a todos, inclusive a mim e, embora não fosse necessária nenhuma defesa, fora suficientemente poderosa a ponto de levantar a minha guarda. Eram capacitados e, obviamente furtivos a ponto de caminharem dentre todos aqueles shinobis, sem ser nem ao menos percebidos. Isto por si só, era estranho, mas o show de bizarrices não paravam por ali. Meus olhos tentavam seguir cada um daqueles que acompanhavam-me, vendo especificamente que, o líder dentre nós, era habilidoso com manejar de chakra.

Contra-ataque. Com a criação de uma barreira pequena, sobre todo o time, o shinobi que liderava, apontara sua mão em direção ao ataque, lançando diretamente uma grande pressão. Com meu Sharingan, pude perceber coisas diferentes naquilo; era chakra, mais uma vez, chakra concentrado e disparado de maneira bem atípica e que voltava a ressaltar as capacidades de controle do rapaz. Qual era as capacidades totais do homem? E o quão confiável era ele?

Por fim, bastou a mim manter-me quieto e, embora não pudesse de fato, fazer nada contra o que havia acontecido, algo parecia errado com tudo aquilo. A menina que anteriormente carregava a carroça, havia desaparecido e, junto a ela, a capacidade de manter aquela viagem sobre trilhos. A decisão do líder, embora diferente, mostrou certa certeza quanto a tudo. Ele decidira deixar a kunoichi por seus próprios cuidados, pedindo a mim que fizesse seu trabalho a partir dali.

Prontifiquei-me a frente, sem pestanejar, andando em direção a carroça, e puxando-a. Era provável que teria mais facilidade do que o restante do grupo, então, apenas certifiquei-me de não ser atingido por outra leva de armas brancas.

Spoiler:

HP: 80/80 CH: 152/170 ST: 110/110

As kunais que choviam como canivetes sobre os guardas da caravana eram bloqueadas facilmente, e após isso um silêncio intermitente reinou, até que nos demos conta do sumiço de uma de nossas companheiras, a que carregava o veículo. Se o objetivo daquele ataque era enfraquecer nossas defesas, haviam conseguido, mas felizmente tanto a princesa quanto o ouro estavam bem. Após as ordens do líder do grupo, prosseguiram, com Morgan agora caminhando junto à princesa, segurando-a pela mão enquanto tentava acalmá-la com frases confortantes sobre sua família e herança sanguínea.

Informações:

Meus olhos mais uma vez me permitiam ter uma ampla visão de uma grande área a nossa volta. Pude perceber não só o que ocorreu com a carroça, que perdeu sua roda, quanto a aproximação de vários ninjas. ”Droga, isso será um grande problema.” Tudo indicava que não conseguiriamos consertar o transporte a tempo, e que mais uma vez teríamos que lutar. Suspirei, juntando ambas as mãos a fim de executar um selo, onde quatro clones meus apareciam a nossa volta, um em cada lado, um na frente e outra atrás da carroça, todos virados de costas para o transporte, a fim de ter uma boa visão de tudo.

Em meio a isso precisei pedir para os outros integrantes da missão, para ajudar-me com o problema. [color=gray]- Por favor, cuidem da carroça, tentem consertá-la, eu cuido dos inimigos. No mesmo momento infundi meu chakra em meu corpo, tornando-o invisível ao olho nu, de forma a manter uma vantagem contra os oponentes. Com aquilo fiquei mais próximo da carroça, enquanto meus clones se prontificaram a ajudar.

Clones:
1: 190
2: 190
3: 190
4: 190

Adendos:

Embora tentasse carrega-la, logo mostrou-se um desafio; suas rodas estavam quebradas e impediam totalmente o continuar daquela missão. Atei-me a larga-la e olhar em direção ao líder, ficando em silêncio enquanto este, comentava sobre ajuda-lo. Esperei que outros pudessem fazê-lo, já que não tinha habilidades mecânicas, então, aproximei-me da princesa, forçando um sorriso. - Fique perto de mim, eu a protegerei - Finalizei, mantendo-me a sua frente.

Spoiler:

HP: 80/80 CH: 144/170 ST: 110/110

Quando tudo pareceu voltar ao normal, as coisas voltaram a desandar. Inimigos foram avistados em avanço à direção de Morgan e seus companheiros de viagem, a garota soltava a mão da princesa e deixava que a mesma se escondesse atrás dos músculos dos rapazes que a escoltavam. Para piorar toda a situação, a roda da carroça fora destruída, e com isso o veículo tornou-se bambo e parou subitamente sua movimentação. A chūnin suspirou, enquanto assistia o posicionamento estratégico de seus aliados, sendo forçada a inspecionar o problema da roda defeituosa.

Tentaria com seus poucos conhecimentos de mecânica auxiliar sua outra companheira com o conserto do objeto, fosse encaixando alguma parte deslocada ou até mesmo procurando por uma roda reserva em algum compartimento da carroça, porém caso não obtivesse sucesso algum, retiraria a roda completamente utilizando de força bruta e usaria de seu próprio chakra para moldar uma versão menor de uma de suas técnicas conhecidas, visando criar uma roda de cristal para substituir o lugar da defeituosa. Caso obtivesse sucesso em alguma de suas vastas tentativas, alertaria os outros agilmente, esperando por uma decisão.

Informações:

Tudo piorou, não foi apenas a roda que havia quebrado, agora inimigos vinham de todas as partes. Eu sabia que seria complicado, seria um combate em completa desvantagem, mas ainda sim me neguei a perder. Um dos meus clones apontou sua mão contra a direção onde vinha dois inimigos, e com isso sua energia canalizada em sua palma foi liberada, criando uma grandiosa rajada em tal direção. Outro clone apenas tornava-se invisível, e assim avançou contra outros dois inimigos, mantendo uma kunai em cada mão, escondidas atrás das costas para não serem vistas, desferindo um golpe contra os oponentes após se aproximar. Eu no entanto ergui uma barreira defensiva, percebendo que um ataque viria contra nós. As cópias ficavam no exterior da barreira, teriam que lutar enquanto eu nos protegia.

Clones:
1: 188 - 2 = 186 - 34 = 152 (Invisível, avançou contra dois inimigos usando uma kunai em cada mão, escondendo-as atrás das costas. Atacou ambos ao se aproximar, procurando matá-los.)
2: 188 - 2 = 186 - 34 = 152 (Disparou uma rajada contra seus dois inimigos, procurando matá-los. Ataque de rank B)
3: 188 - 2 = 186
4: 188 - 2 = 186

Obs: O certo seria considerar a nova regra apenas após a finalização da missão, já que ela se iniciou antes da mudança. Mas tudo bem. Com relação ao gasto do byakugan, Raad afirmou duas vezes para mim, que todos os doujutsus só gastam chakra quando sua reserva chega a 20%, o que até então não ocorreu, somente com os meus clones, e eles sim começam a gastar. Qualquer coisa confirma com ele, se realmente estiver errado eu mudo na próxima rodada.

Adendos:

Mantive-me quieto.

Não havia por que tentar conversar com a tal princesa, muito menos demonstrar empatia à ela. Tudo que importava, para ambos os casos, era sua própria vida e seu ouro manter-se seguro. Adendos e/ou outras informações viriam a seguir, no entanto, contive-me em manter próxima a ela. Com o Sharingan, tive capacidade de inclusive, enxergar a quantidade exorbitante de inimigos que cercavam-nos. Mais uma vez, o líder decidiu tomar a dianteira e, embora fosse raro casos como aquele, parecia ser no mínimo idiota a ponto de não coordenar o restante do grupo numa defensiva.

Certamente a roda era necessária para manter a viagem, mas ter uma cabeça era tão quão, se não fosse mais. Com a proximidade cada vez mais eminente, também pude perceber chakra formar-se. Apenas um, talvez, não fosse de fato, algo a se chamar atenção, no entanto, aquela grande quantidade, era de fato, preocupante. Com a princesa atrás, tentei segura-la e leva-la para o mais longe possível. Se fosse um ataque em massa, era uma das poucas chances possíveis que tínhamos em protege-la. Se houvesse resistência desta, apenas a pegaria pelo colo e a arrastaria em direção à algum tipo de floresta ou abrigo.

Não a manteria longe, óbvio, mas também, ficaria focado em discernir a quantidade de inimigos que seguiriam-me.

Spoiler: