Power Rangers Ano zero
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Power Rangers:
Ano Zero
A batalha final contra Drakkon deu-se com a vitória dele sobre os rangers, o espaço e o tempo foi estilhaçado por Drakkon e agora ele reina soberano. Como Drakkon destruiu o espaço e o tempo de vários lugares incluindo outras dimensões, os universos mortos se uniram ao dele formando um universo-prime em um novo big bang, esta época ficou conhecida como Ano zero.Longe dos conhecimentos de Drakkon, que agora é extremamente convencido que é a criatura mais forte viva, uma fenda entre universos se abriu e uma reunião de energia negativa e positiva começou a gerar novos universos paralelos tornando o Ano zero feito por Drakkon um ponto de criação e assim novas dimensões passaram a ser criadas e a rede de morfagem começou a viajar por elas buscando seres merecedores que possam por um fim ao reino de terror instalado pelo soberano, Drakkon. Agora os planetas do universo prime começaram a ser repovoados e novos guerreiros começaram a surgir, qual será o resultado disso?
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Mestre da Morfagem
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Farol do Sul - Postado Ter Dez 10, 2019 5:10 pm

Relembrando a primeira mensagem :

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Uma enorme edificação que serve como guia para a embarcações que navegam pelo vasto lago que cobre a maior extensão do território da chuva. A instalação é vigiada por um grupo de shinobis.
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Re: Farol do Sul - Postado Seg Mar 16, 2020 12:10 am

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Revolution
Abandone sua humanidade


S
em delongas ou rodeios a tática aplicada pelo trio surtia efeito de uma forma bem mais positiva do que poderiam imaginar, como uma esponja encharcada o velho transbordava as tão cruciais informações que precisavam para dar prosseguimento a tarefa, em momento algum duvidara de suas capacidades para com a arte de enganar, mas admitia estar inflado por ter sido o primeiro a colocar em prática sua perícia técnica, ego a parte o melhor de tudo era que estavam com tudo o que era necessário para agirem, e o primeiro objetivo dentre as necessidades para conclusão da missão estava em destaque em suas mentes, precisavam alcançar o tal mapa qual o velho aldeão mencionava. — Você é apenas um bom homem. - Dizia confortando ao homem que se perguntava a origem daquela súbita confiança que depositara a Haise, um sentimento genérico da técnica empregada pelo chunnin, porém tão realista quanto qualquer outra sensação que o próprio Otoki pudesse vir a ter.

O que era prometido por ti estava feito, como mencionado os benefícios que traria estando ali estavam diretamente ligados a extração de informações e manipulação da mente humana, tirando a doutora um tanto mais discreta em seus domínios técnicos, acreditava ser o mais qualificado para tratar de tais necessidades, até porque fora isso já voltava a curva de evolução de qualquer outro shinobi de sua patente, se é um exímio mentiroso e manipulador, pecava no físico pela falta de capacidades extraordinárias, seja como for Hye e Kray pareciam relembrar algum momento de suas vidas que compartilharam, era fácil de notar pela forma que se conectavam ao expressar o duplo sentido e ironia em suas falas, aquilo o fazia lembrar da companheira que outrora arriscara sua vida junto a ti, Haru, estava longe de ter uma relação firme e palpável com a garota como a que parecia existir entre o casal ali, mas comparado a suas poucas amizades e falta de aptidão social era difícil não colocá-la como uma das pessoas com quem já teve o prazer de trabalhar, essa ainda estava atrasada e se dessa forma continuasse em breve avançariam demais para que fossem alcançados, uma situação complicada, mas acreditava mais no surgimento repentino da kunoichi do que em seu vacilo junto ao grupo, a sagacidade da garota era comparada a de poucos.

Fora dos acontecimentos da rodada atual, Haise após ver Hye e Kray deixando o local por uma parcela de tempo, permanecia na mesma localidade um pouco mais afastado do farol e das residências almejadas pelo avanço da doutora, o grandalhão por sua vez não escondia sua simplicidade e objetividade, era um homem sincero que não media suas palavras para com ninguém, gostava disso, pelo menos podia saber caso esse buscasse se aproveitar de si moldando sua personalidade áspera. — Bom, parece que somos só eu e você agora... - Dizia caminhando até a estrutura externa de uma das casas que o rodeava para que pudesse estribar-se em repouso momentâneo, a conexão anteriormente estabelecida de seu consciente para o do velho se mantinha aberta, de início o que recebiam de informação já era mais do que o bastante para o time, porém seu interesse agora era puramente pessoal. — Para sua sorte nosso problema aqui parece ser com os militares da vila e não com a resistência, nesse momento não somos inimigos daqueles que se propuseram a te ajudar, alias esses caras não são lá uma incógnita tão grande para mim quanto o que esta se passando por aqui, já ouvi falar de um deles, Akino é seu nome se não me engano, já se encontrou com ele alguma vez? É um homem bastante intelectual pelo o que dizem. Dizem que um raio não pode cair no mesmo lugar duas vezes, mas e um informante? Poderia ser manipulado uma segunda vez e render um dossiê tão bom quanto as informações recentes? Estaria prestes a descobrir isso ao julgar pela feição rasa do homem, as pessoas mais fáceis de adentrar a mente costumavam ser a mais simples de serem decodificadas também, o ponto de atenção ali não era se a técnica continuaria gerando frutos ou não, mas sim quanto conseguiria extrair daquele peculiar porém valioso achado.




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Re: Farol do Sul - Postado Ter Mar 17, 2020 4:22 pm

Chuvacontínua

As lagrimas da chuva nunca cessaram ...
 
17:00 AM | Chuva | Inverno


Narração - Hye, Krayvhuz, Furuta Haise, Haru

Tendo reunido informações o suficiente para saberem o que fazer o grupo se divide: Haise cuida do velho, Hye pretende pegar o mapa e Krayvvhuz... Vai mijar. Pelo menos aparentemente, já que enquanto estava parado urinando em um muro o garoto começou a reunir chakra natural para o seu corpo. Perto dali, uma Kunoichi que fazia parte do grupo mas estava deveras atrasada por motivos pessoais utilizava-se da sua memória e de jutsus do tipo sensorial para alcançar seus companheiros os quais facilmente encontrava pela assinatura de chakra e, talvez por coincidência, acabava por pegar Kray de calças abaixadas ainda a urinar com uma face tão concentrada que na visão da garota era como se ele estivesse sentindo muito prazer em aliviar-se. Logo os dois interagiriam ali, a 20 metros de onde Haise estava mas sem ter visão do lugar.

Enquanto isso, o velho e o garoto do genjutsu papeavam, "somos só eu e você agora" dizia Haise para o velho que rapidamente respondia: - Tudo bem, você é um fedelho muito legal. - assim que terminada a frase, Haise ainda utilizando-se do seu genjutsu para manter aquela conexão conseguiu notar uma oscilação no chakra do velho que arregalava seus olhos e de repente caia desacordado. Haise precisava ter conhecimentos médicos e avaliar o corpo para saber exatamente por que, mas, ele sabia que tinha algo haver com seu Genjutsu.

Ao mesmo tempo que tudo isso ocorria, Hye chegava a casa indicada pelo velho sem dificuldades, passando a caminhar pelos ninjas após furar a vigília e podendo ver mais de perto como ela funcionava. Havia um esquadrão cobrindo a linha de 200m em torno do farol sendo que um ninja ficava a 10 m um do outro parados de braços cruzados, na rua ao lado ainda havia um corredor de ninjas como se fosse caminho para algo passar sob vigia e era algo que Hye viu apenas de relance. Chegando a casa, e demorando um certo tempo para vasculha-la, Hye acabou por não encontrar nada visivelmente. Com uma investigação mais cuidadosa ela acabou por notar uma madeira rangendo e um fundo falso no chão, pela brecha entre as madeiras que moldavam o chão da casa ela pode ver um pergaminho dentro daquele fundo falso onde provavelmente seria o esconderijo do mapa.


Considerações:
- Acho que as localizações estão bem determinadas no post, qualquer duvida estou a disposição.
- Para adiantar o processo na procura da Hye narrei dessa forma, já estamos bem atrasados em questão de tempo então não irei enrolar. Hye, da um jeito de quebrar o chão e tirar o mapa dali e já tem acesso a ele.
- O velho está desacordado, ainda respira, mas parece que desmaiou
- A localização "vocês" no mapa indica onde ficaram interrogando o velho.
Mapa encontrado:

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Re: Farol do Sul - Postado Qua Mar 18, 2020 3:06 pm

Suggar Mommy
I will eat you
Enquanto meus olhos permanecem atento pelo percurso a muito a ponderar-se, o posicionamento dos guardas é quase doentio. Quem os rege provavelmente possui algum tipo de toque irrefreável para os obrigarem a permanecerem assim e algum tipo de punição severa talvez os espere por desobedecerem, visto que, o comum seria que humanos em situações normais, ou, até moléculas, tendam ao posicionamento mais desorganizado o possível.

Isso não interfere em meu trajeto, deslocando-me sem maiores dificuldades, haviam passagens entre eles para algo que provavelmente não eu transitar de alguma forma, pela larga distância, algo não humano como cargas, ou, reforçando o toque alguém com muito medo de corona e poder para não encostar nos outros. Não é fácil achar algo ali, perco alguns instantes procurando ainda que me focando em fazê-lo de forma furtiva, antes de finalmente ter algum resultado. A casa em si não estar revirada indica uma certa confiança tola para soldados tão organizados de não investigar as proximidades internas.

Olho ao redor, vendo se o som em si atraiu alguém para perto enquanto manipulando um pouco de sangue crio uma lâmina sutil, semelhante a um bisturi, afiada e um pouco mais longa que um normal feito de aço como o que carrego dentre meus aparatos médicos que prefiro não danificar e, um destes correria mais chance de fazer barulho no atrito ou se caísse, enquanto que o de sangue conectado a mim por um pequeno furo forçado no dedo não corre esse risco, assim, fazendo um pequeno corte na madeira, o bastante para tirar o objeto dali.

Após tê-lo em mãos, uma imagem do local, pontos gravados e algumas notas podiam ser lidos. Correria o olho de maneira rápida, sem perder muito tempo nisso e correr o risco de alguém entrar, mesmo, tendo em vista a primeira nota ser sobre como eles eram arrogantes e isto torna esta parte de passar por ali mais simples. Pergunto-me a razão de não assumirem uma entrada por baixo da água, pela pouca claridade em amegakure, a água recebe pouca luz tornando-a consideravelmente turva e com as habilidades certas ainda, é possível ser bastante sorrateira utilizando-a e isto nos permitiria cobrir todo o cerco sem passar diretamente dentro dele.

A informação de Yusuke não era nova, infelizmente, já tinha esse adendo desde o posto e isso é a nossa razão para investigar ali, porém, o mapa em si e os caminhos e estratégias aferidos, podiam, de certo modo, ser uma boa conclusão de nossa missão, apesar de não completa. O quão ambiciosa eu deveria ser ali? Não decidiria por conta, guardaria o mapa enrolado e dobrado em minha bolsa, de modo que este também faça parte de minha camuflagem quase ideal e busco retornar o caminho de antes.

Eu já conhecia um pouco, ainda assim, não me descuidaria por um segundo. A mesma atenção a formação e ao risco desse "algo" estar por ali ainda era amplamente dada. Afinal, tanto espaço geralmente é usado para algo, um corredor feito dele então, e, eu não gostaria de ser atropelada por um comboio enquanto camuflada. O objetivo era retornar onde os demais estariam.



*Atualmente com todas as armas ninjas a minha disposição.
- Tudo tentativa






Informações:
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Re: Farol do Sul - Postado Sex Mar 20, 2020 5:57 pm

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Revolution
Abandone sua humanidade


O
aplaudir incessável da garoa se chocando contra as telhas de zinco e alumínio vez ou outra encontradas pelo caminho incomodava aos ouvidos do atento shinobi de olhos cor de fuligem, escorado sobre a superfície mais "camarada" em comparação a sujeira que escorria junto a chuva pelas paredes, vindas das regiões mais altas, seu desinteresse quanto as maravilhas da mãe natureza de certa forma era uma novidade, porém não estava lá tão fora de um outro contexto que o caracterizava bem, dificilmente algo que estivesse prestes a sair por aqueles lábios murchos e envelhecidos pelo tempo seria menos interessante do que o perpétuo chuvisco, entretanto, forças antagônicas sempre mediam forças contra oposições independente da situação ou ocasião — Tsk... Desgraçados. — fora pego dessa vez, surpreendido ao ser arrancado a força de sua adorável zona de conforto, já que o velho como uma fruta podre ia de encontro ao chão em um baque ironicamente seco.

Seu olhar de imediato escaneava aos arredores a medida que se agachava rapidamente, para dificultar a identificação de sua localização e também para que pudesse analisar Otoki, sua perícia quanto a medicina era rasa, o básico ensinado sobre o assunto durante o tempo de academia, normalmente girando em torno de práticas de primeiros socorros, fora justamente isso que decidira aplicar no instante em que se certificara de que não estava em perigo ele e o até então moribundo acompanhante. — Alguém foi mais rápido do que eu, não foi tiozinho..? - Seus pensamentos o puniam pela falha ao prever gatilhos escondidos dentre os enlaces da mente do velho, com as medidas de primeiros socorros realizadas só conseguira descobrir que o mesmo não estava morto, já que encontrara pulso, ainda assim, mesmo sem provas plausíveis era levado fortemente a acreditar ter se tratado de um genjutsu previamente armazenado nos confins do subconsciente do aldeão, que tivera sido ativado ao ter sido realizada alguma ação, como quem sabe ter mencionado o nome de Akino, o que lhe servia de apoio para seu achismo fora a alteração repentina registrada no fluxo de chakra de seu amigo de idade avançada. Seja como for estava preso ali, sem ter a possibilidade de avançar com seus interesses pessoais, tão pouco dar continuidade a missão sozinho, esperar por Kray e Hye parecia mais sensato do que qualquer outra tomada de decisão precipitada. — Francamente... - Lamentava observando ao homem estirado ao chão, seus olhos menos focalizados pela falta de um objetivo atual passeavam pelo ambiente prestando atenção nos detalhes a seu redor, prédios altos e imponentes, era tudo o que conseguia ver e mesmo que inicialmente desinteressante, lhe trazia a mente uma reflexão breve. — Preciso ser... Grande. Matutava a medida que aplicava a mesma dinâmica empregada anteriormente para checar sua sanidade mental, afinal houve alteração no chakra de seu alvo enquanto se aventurava na mente do mesmo, e qualquer conexão bem estabelecida poderia ser porta para peripécias futuras, começaria o questionário perguntando a si mesmo seu prato de comida favorito e quando fora que se perdera perante seus objetivos, melancólico como de origem seguia em aguardo dos aliados.




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Re: Farol do Sul - Postado Ter Mar 24, 2020 3:56 am


AAAAAAAHH!
Jin Nonino Zanki Mamuri Tosoki
T
esão. Era a primeira emoção que o grandão sentia ao libera o jato de dentro de si. Não teria muitas outras formas de prazeres melhores que o alívio. E enquanto a sensação boa tomava conta, sua energia interior também ia tomando forma ao reunir o senjutsu constantemente. Pouco antes de terminar seu ato e concluir a meditação natural, notou no alto o vulto ou silhueta de alguém chegando.

A sombra fraca também poderia ser o estopim para notar isso. Palavras foram murmuradas e então um salto de fé realizado. Krayvhuz observará de canto de olho a moça familiar que descia lentamente graças ao guarda chuva que retinha a força do vento. Talvez ela fosse muito leve ou o acessório muito resistente. Pousou ao lado do brutamontes na qual teria admirado seu membro. A maneira inabalada como a garota falava com o shinobi era estranha. Ele encarava a moça enquanto terminava de mijar. Era natural entre os homens que ficar olhando pro pau do outro ou simplesmente ficar observando o camarada em seu momento era meio que falta de respeito ou demonstração de cortar pro lado errado. Ele delicadamente então confrontou.

Vai querer balançar agora? — Provocava sem saber que tipo de reação ela teria.

Enquanto isso sua forma física ia tomando outros aspectos devido a imperfeição de sua concentração da energia natural. Se aquilo assustaria a garota ou não, era outra coisa que Krayvhuz não poderia prever. Mas se tratando de algo bizarro que mudava completamente seu corpo, até mesmo ali embaixo pra algo ainda mais viril. Perguntava-se até onde iria a coragem da garota. Enquanto isso ele respondia.

A missão vai devagar e sempre. Alias... — Furava seu dedo com a ponta da garra que se formava nas mãos e então batia de encontro no alto da parede onde regava sua urina — Kuchiyose no Jutsu!

Em seguida a pequena fumacinha revelava centenas de aranhazinhas quase microscópicas que reunidas formava um belo borrão na parede. O ninja virava seu queixo para tal e começava a falar com aquela cena escurecida que Haru possivelmente não conseguiria discernir que tipo de invocação era por ser aranhas pequenas demais.

Estão vendo o grande farol ali? A missão de hoje é tomar conhecimento de todas as alas que percorrem aquele lugar. Cada sala, cada esconderijo, armadilhas, sistemas de alarmes, melhores passagens, segredos que possam existir ali e principalmente qualquer coisa relacionada a "Senju", "Uchiha", pois aparentemente são pessoas que devemos procurar. E também a respeito sobre Kekkei Genkais, e também um homem pálido de longos cabelos brancos, seu nome é Tendo, e ele é um cientista que provavelmente é quem manda nesse lugar. Procurem por laboratórios e essas coisas de ciência. Se infiltrem e tomem conhecimento de tudo que puderem desse lugar. Uma de vocês fique comigo para me auxiliar sobre como a operação estará ocorrendo. Trabalhem em equipes de 5. Quando descobrirem algo importante, enviem três de vocês para trazer a mensagem afim de garantir que tenha sucesso. As outras duas se mantenham no lugar esperando as restantes retornarem. Enfim, vocês sabem o que devem fazer. Consigam todo tipo de informação. Vão!

Como um general liderando seu exército, Krayvhuz ordenava a dispersão das mesmas que iriam partir rumo ao farol em prol de vasculhar tudo que pudessem. Invadiram o local pelos buracos mais sutis, encanamentos, janelas, paredes, porta da frente, enfim, qualquer entrada possível. Somente uma se dirigia através da mão do homem, subindo até o ombro, se dirigindo até o pescoço e finalmente chegando até a orelha, se alojando no ouvido onde poderia conversar com seu invocador de maneira que ele pudesse ouvir.

Enquanto isso, o rapaz ia sentindo o chakra de tudo e de todos ali ao redor. Era estranha a sensação, mas ele consegui compreender bem o quão útil era. Entendia o chakra da moça, o rapaz ali perto e o velho. Hye que estaria distante e ainda tinha até mesmo parte do próprio chakra que forneceu a ela um dia antes da missão, fora alguns meliantes que estavam por perto dela. Agora era apenas aguardar Hye e ver por onde seguir nós mesmos.

Krayvhuz
Farol do Sul - Página 5 Hp10HP: 110/110
Farol do Sul - Página 5 Chackr10CH: 110/110
Farol do Sul - Página 5 Stamin10ST: 130/130

Considerações:
- 37/65 Energia Natural
- Jutsu: Kuchiyose utilizado.

Kuchiyose:

Modo:

Arsenal:



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Re: Farol do Sul - Postado Qui Mar 26, 2020 5:21 pm

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Não é uma má ideia. — sorrio.

O grandão me provocar ao invés de ser surpreendido não me causa espanto, até porque, já percebi que ele não é do tipo que se acanha — fato que ficou bem explícito quando ele saiu andando pela clínica trajado com apenas sua roupa íntima. Então, o que realmente me causa assombro, a ponto de fazer-me arregalar os olhos, é no que ele, esse homem à minha frente, está se transformando: uma espécie de monstro; seus músculos estufaram ainda mais, enquanto sua pele transmutou a cor para preto e branco, além de olhos extras brotarem em sua face e outros detalhes mais que o caracterizam como um ser abominável.

Um leve suspiro, foi o que deixei escapar enquanto sinto um arrepio ligeiro correndo pela minha espinha. Não posso negar, fiquei sim assustada com a nova fisionomia dele. Ou seria essa a sua real aparência?

Nossa, você pode ficar ainda maior... — estou boquiaberta, com as bochechas extremamente coradas vendo que aquela parte cresceu tanto quanto todo o resto de seu corpo.

Enfim, não parando por ali, após responder minha pergunta a respeito da missão, ele encosta a palma de sua mão contra o muro à sua frente e dali surge uma baforada de fumaça. Ao dispersar-se, inúmeras criaturas negras encontram-se na superfície da parede, formando uma mancha bastante densa e indecifrável. Mas do jeito que o homem — ou animal, a essa altura já não sei mais como classificá-lo — fala para com essas criaturinhas, elas são bastante racionais. Além de que, elas possuem chakra, posso sentir e compreender a assinatura delas. Isto é, se ele não for apenas um doido varrido que se disfarça de humano e conversa com bichos tão estranhos quanto ele mesmo.

Contudo, deixando meus devaneios e curiosidades de lado, os comandos passados para os pequenos seres escuros carregam informações que podem ser valiosas para mim. Neste momento, já recuperei minha postura, e enxergo a situação com outro olhar: mais calmo e compenetrado, a fim de desvendar os mistérios que o nome Uchiha tem com essa tarefa. O paradeiro de um possível parente me interessa mais do que qualquer outra recompensa que essa missão possa proporcionar.

Meu punho se contrai, cerrando a haste do guarda-chuva.

Caminho, com a pretensão de encontrar Haise que está mais a frente, também a outra pessoa que está junto a ele. É possível que um deles tenha mais informações para me dar sobre a missão, e quem sabe algo de inesperado aconteça.

Haru ・ HP: 100 | CH: 168 | ST: 90


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Re: Farol do Sul - Postado Qui Mar 26, 2020 7:18 pm

Chuvacontínua

As lagrimas da chuva nunca cessaram ...
 
17:05 AM | Chuva | Inverno


Narração - Hye, Krayvhuz, Furuta Haise, Haru

A situação ali começava a se coordenar para culminar em uma união do grupo, que, finalmente parecia se reunir. Todos, exceto por Krayvhuz, começaram a se mover em direção a cabana onde inicialmente estaria o velho. Haru, a kunoichi recém chegada, e também Krayvhuz em seu novo modo podiam notar momentaneamente uma massa de chakra estranha vinda da direção do Farol e este continha um Sakki perverso que passava a sensação que era o chakra de alguma alma coberta de ódio, rancor ou algum sentimento negativo muito forte e que tinha uma grande vontade de matar. Visualmente ela não conseguia ver nada além daquela guarda montada a frente, mas, era algo ligeiramente assustador. Apesar disto, a garota conseguia tranquilamente encontrar Haise e o velho, onde o velho encontrava-se desacordado e Haise apenas o observava parecendo estar pensativo, este por sua vez, se fazia algumas perguntas lógicas atestando sua consciência e naquele momento, para ele, estava tudo normal.

Neste meio tempo, Hye conseguia retornar com o mapa e um breve resumo, porém aquilo provavelmente trazia mais perguntas do que respostas e cabia a ninja médica explicar a seus companheiros o que achou, ou mesmo, mostrar-lhes.

Por outro lado, longe dali, as aranhas minúsculas de Kray passeavam por todo o mapa daquele lugar desolado investigando tudo no caminho do farol, para onde conseguiam um acesso fácil devido o a pequena estatura. Lá dentro, ele não havia como saber o que ocorria mas podia ter certeza que suas aranhas seguiriam piamente tudo aquilo que ele havia ordenado. Depois desses tantos acontecimentos em tão pouco tempo, a equipe quase inteira reunida ali teria tempo para um breve diálogo antes de um som tomar conta daquele ambiente: "Kriiimmmm...Clec" aquele barulho lembrava um pedaço grande de ferro sendo arrastado bruscamente sobre o chão, provavelmente soltando faíscas, e por fim um estalo. Hye sabia de onde vinha o som; Da rua que ela passou e viu uma concentração de ninjas formando um corredor de vigias, para que eles pudessem ver o que acontecia ali teriam que ir para rua ao lado da que estavam no momento, já que, não havia visão do lugar de onde parecia vir aquele alto barulho. Logo após o barulho, era possível ouvir também uma pequena marcha, mas essa, apenas devido ao silêncio do lugar em questão e mesmo os menos experientes conseguiam notar que haviam muitos andando em conjunto ali... Seria aquilo uma escolta?!

Considerações:
- auto explicativo, qualquer dúvida to ai!

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Re: Farol do Sul - Postado Sex Mar 27, 2020 4:55 pm

Suggar Mommy
I will eat you
Não encontraria problemas deslocando-me entre as ruas espaçadas daquele ambiente até o farol utilizando de minha furtividade, de fato era útil o uso daquelas habilidades de furtividade como as empregadas por este jutsu. Inconsciente dos eventos que se decorreriam ali em minha ausência, como as conversas entre Haru e Kray, ou, os eventos com Haise e o velho, apenas caminharia de forma calma e silenciosa, tão quão eu poderia até o interior da cabana onde os demais já estavam reunidos carregando em minhas mãos o mapa antes citado.

- Vejo que já está aqui borboletinha. Digo enquanto meu véu de água se desfaz parcialmente me revelando do dorso para cima enquanto apoio o mapa em uma mesa ou superfície lisa por ali a qual pudesse mostrá-los e explicar os eventos que estariam acontecendo, ao menos, dentro dos meus limites e suposições. - Bem, fora o que vocês podem ler por vocês mesmos e é um tanto óbvio, há coisas que ressaltei e já até conferi por mim. É bem fácil transitar por eles desta forma, talvez pela arrogância citada. Apoio o dedo nas anotações enquanto continuo uma breve explicação. - Esse esgoto, não acho uma boa ideia ir lá, pelo menos não um de vocês, os caminhos são ruins e a não ser que tenham uma habilidade como a minha, isso é bem perigoso e se um for pego todos estaremos com problemas. Digo mostrando as baixas para eles.

O mapa em si já era algo bem útil e talvez isto em si pudesse concluir nossa missão, o que, dentro dos meus receios me tendencia a culminar neste fim mais simples que talvez até tenha menos recompensas, mas, de todo modo prefiro prosseguir por mais algumas perguntas antes de decidir. - Vocês conseguiram algo? Se a borboletinha me informasse sobre o chakra sentido ergueria minhas sobrancelhas desconfiada, não tinha nenhum método confiável de detecção de chakra então eu não poderia saber por mim e isto apenas tornaria tudo mais arriscado. - Onde está Kray? Perguntaria ligeiramente preocupada, ainda que isto não combine comigo.

Não teria tempo sequer para dar muito tempo a resposta quando um som alto nos interrompia. Vinha de onde eu passei com as coisas, bem no meio do vão entre os ninjas. Uma escolta? Algo grande como eu havia suposto antes? - Não saiam daqui, vejam se sentem algo e onde está Kray, não se coloquem em perigo a toa. Digo com olhos sérios enquanto novamente me recubro por todo o corpo para averiguar o que estava ali e se nós estaríamos em risco por seu trajeto, ou, até se isto tinha alguma interferência com nossos planos. Antes disso deixaria o mapa com os dois, pareciam capazes de ver algo que eu não vi e eu já tinha o que precisava em minha mente.

Caminharia ainda mais cautelosa, passo por passo, sempre atenta a onde estou pisando para evitar sons ou marcas expressivas de mais que pudessem me denunciar enquanto busco um vislumbre sutil e com o minimo de exposição do que acontecia por ali de volta aos passos na rua. Aquela era uma das poucas vezes em que realmente estava me sentindo uma "ninja" em minhas missões.



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Re: Farol do Sul - Postado Sex Mar 27, 2020 7:53 pm


AAAAAAAHH!
Jin Nonino Zanki Mamuri Tosoki
H
aru era uma garota bem ousada, mas não chegou a tocar como provocado pelo rapaz. Talvez ela soubesse seu limite ou não era lugar nem hora para aquilo, apesar que uma balançadinha não faria mal a ninguém. O espanto então ficou estampado na face da jovem que em um misto de sentimentos, parecia não saber o que expressar. Medo ou desejo. No fim seu teor íntimo subjugou seu pavor.

Puta merda, é uma pervertida mesmo, hahaha.

Krayvhuz estaria bem acostumado com aquele tipo de garota, mas ainda sim era um tanto engraçado coligar a aparência inofensiva e delicada com a sexualidade em estase. A missão continuava e ele fez suas ações. Notava quando ela ficava um pouco mais na dela depois de algumas palavras citadas. O que exatamente, ele não sabia e nem se importava. Logo ela se retirou, o deixando sozinho enquanto finalmente balançava seu pênis e guardava o pacote.

O ninja foi se dirigindo até a dupla de shinobis. Mas acabou parando por sentir algo bem estranho. Um sentimento profundo, tão forte quanto os que ele próprio carregava. Era puro e insano ódio. Uma fúria desgovernada. Ah sim, era algo do tipo e o grandalhão se identificava com aquilo. Imaginava se era algum sujeito encarcerado naquele farol, sofrendo com algo ou tantas outras milhares de opções que poderia ser.

Foi então que se dirigiu até os demais, afinal teria sentido o chakra de Hye e era bom saber o que ela teria a dizer. Não estava perto, mas seus sentidos estavam amplificados o suficiente para ouvi-la. Se manteve em suas costas enquanto olhava de cima o mapa com seus braços cruzados e olhar aterrador.

Foi então que o som potente se propagou no ar. Era do tipo agoniante que dava gastura e incomodava os ouvidos. Krayvhuz não gostava muito daquilo, entretanto suportava como qualquer outro — Mas que merda é essa... — Acho que ele questionava por todos quanto aquele barulhão. Analisando agora o mapa, estudava o melhor caminho possível e então dava sua opinião — O Oeste parece ser um trajeto bom. Menos gente e apesar de terem derrubados algumas construções, o acesso parece mais carregado de coisas para usarmos. O lado leste demonstra esse campo verde bem aberto e exposto. Para ir com segurança, podemos usar henge ou qualquer outra coisa do tipo. Hye poderia seguir na frente com sua técnica enquanto monitoramos através do rastreio. Se ela ver algo, basta parar e retornar até nós. Será o sinal para cessarmos o avanço e aguardar notificação — Ele parava por ali suas divagações a respeito do percurso. Tentava seguir o curso estando em time, embora isso não fosse algo costumeiro a ele.

Krayvhuz
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Re: Farol do Sul - Postado Dom Mar 29, 2020 10:08 am

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S
em tempo de espera o bastante para dizer que realmente tardara a acontecer, reencontrava os aliados de tarefa na mesma cabana que servia aos invasores como abrigo da chuva e de olhares mais curiosos, a primeira a regressar fora Hye que ao alarmar Haise sobre seu retorno o surpreendia de certa forma, para alguém que tinha em mãos o desafio de atravessar uma forte barreira de vigia ela fizera as coisas com bastante rapidez. — Não sei se isso importa pra você, mas, ele não está morto. - Comentava sem qualquer teor irônico, logo tratando de justificar a cena que a doutora encontrava ao chegar ao ponto de encontro, porém parava por ai, já que uma desnecessária e longa pausa se procedera logo após a fala precoce. — É sério. Dava ênfase a afirmação só agora olhando a kunoichi nos olhos, ato que sutilmente lembrava-o do evento que acontecera a poucos instantes naquele mesmo local, de alguma forma aquela mulher detinha o mesmo doujutsu que ele, o que a colocava como sua parente, ainda que provavelmente distante. — A propósito... - Planejava chegar as vias de fato antes de ser interrompido pelo som de passos se aproximando na direção da dupla.

O fim do terreno encharcado transformava o caminhar compassado a partir do eco, em pisadas secas derivadas do piso de madeira cru sob seus pés. — *Sniff Sniff* Conheço esse perfume. — Sequer tivera tempo para desconfianças, o cheiro familiar e a face tão conhecida quanto tratavam de tirar qualquer fragmento de preocupação, o grupo agora estava finalmente completo. — Tardara mas não falhara, bom te ver, Haru. - Alfinetava levemente acreditando ter tempo de aliança o bastante para tal, a curiosa parceria que brotara entre os dois era inesperada, muito pelo fato de Haise estar envolvido dentre os sujeitos dessa relação. Apesar de agora a aliada Uchiha estar presente, uma outra figura aguardada por ali sumia do mapa sem dar caras, e pensar que por conta de seu tamanho diria facilmente que isso seria impossível, o dito cujo era Kray que tendo a necessidade de... urinar, saia pouco tempo depois de Hye desaparecendo como uma agulha no palheiro, porém, seguindo a mesma dinâmica de aparições inesperadas e mais rápidas que o raciocínio do próprio chunnin de especialidades ilusórias, o brutamontes ressurgia adentrando a residência exalando sua névoa de testosterona, nada fora do normal, ao contrário de sua aparência que em uma mudança radical o tornava um verdadeiro monstro, ainda maior do que já era. — Uou! O que é isso..? - Mesmo para uma casca vazia sem muitas alterações de humor, aquilo fora demais, estava visualmente atingido com olhos arregalados e boquiaberto, não saberia dizer se sentia medo ou surpresa diante do eremita, sujeito que até então tinha sua identidade como uma incógnita, pelo menos para Haise que ao contrário de Hye e de Haru não vira o vitaminado shinobi se transformar ou coisa do tipo, por sorte a tranquilidade de ambas junto a fera o levara a matutar e somando físico com a pinta de "machão" por baixo de todo aquele aglomerado de chakra natural, poderia sim bem lá no fundo enxergar um pouco de Krayvhuz, ficaria atento de qualquer forma, antes prevenir do que remediar, se é que teria tempo para isso caso a coisa resolvesse dar a louca.

Agora sim devidamente reunidos a trupe de rebeldes discutia mediante uma série de informações trazidas pela doutora, o foco ali era definir uma rota de entrada para o alvo maior, o Farol do Sul, ao contrário do que poderiam imaginar Haise já não estava tão interessado assim na grande estrutura de metal destacada ao horizonte, como ele mesmo já tratara de deixar bastante claro, seus interesses pessoais em grande parte do tempo detinham prioridade em sua lista de tarefas, de qualquer forma não pensava em abandonar o grupo, ainda mais com uma conhecida presente agora, ele realmente considera Haru uma aliada em vista os maus bocados passados juntos em campo de batalha. Com uma tentativa de se animar, ele começava a se perguntar o que poderia existir dentro do almejado farol para atrair tantas atenções assim, ok, quando interessado no novo e inesperado a adrenalina levemente corria por suas veias, um bom sinal, até porque significava que pelo menos conseguiria seguir a diante junto da malta. — Deixo essa tarefa com vocês. - Se referia a necessidade de encontrarem a tal rota de entrada aos domínios privados de Amegakure. — Minha utilidade aqui já ficou clara, e mesmo que eu me achasse na posição de opinar, estaria fazendo isso as cegas. Então acho que a doutora seria a melhor pra isso, ela esteve cara a cara com a situação. A fala saia contínua ainda que trumula por conta das outras ações que o rapaz fazia em meio a sua pronuncia, ações essas em interação ao corpo do velho que se mantinha desmaiado até então, checava primeiramente a existência de bolsos nas vestes desse antes de se aventurar compartimento a dentro, procurava qualquer coisa que pudesse o identificar ou pelo menos revelar um pouco mais de sua história, ele ainda não desistira de arrancar informações de uma vítima tão valiosa quanto aquela. — Antes que perguntem ele não esta morto, e não me culpem por isso. - Continuava a buscar pelo "ouro".

As coisas rumavam apressadas demais por ali e isso não era novidade alguma, até mesmo a calmaria parecia etérea diante da súbita transformação em um ruído estridente e alto vindo não de tão longe daquela posição, o som alertava a todos desconcertando-os ou pelo menos incomodando. — Mas que diabos...O que foi agora? - Matutava levando uma das mãos até o ouvido, os outros pareciam já se mobilizar para trazer resolução ou pelo menos revelação quanto o estrondo, mantendo sua postura de coadjuvante Haise apenas se mantinha próximo ao desacordado velho para que pudesse agir com prontidão, afinal não sabia se precisariam fugir ou lutar logo em seguida, continuaria atento pronto para qualquer uma das progressões.  




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Re: Farol do Sul - Postado Dom Mar 29, 2020 6:26 pm

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Enquanto caminho em direção aos demais — Haise e a pessoa desconhecida — noto, momentaneamente, que o tempo, antes já fechado, contrai-se ainda mais. As gotas começam a pesar o guarda-chuva, mas contraditoriamente o barulho provocado por elas está quase sumindo. Repentinamente olho para o céu, na tentativa de entender o que está acontecendo. Então sou acometida por um sentimento estranho, que invadiu meu peito com tamanho ímpeto. Esse sentimento fez-me por uma mão sobre o colo, tentando amenizar os batimentos do meu coração que se disparam. Suspiro, perdendo o fôlego, para tragar o ar gélido que passa pela chuva. Enfim o sentimento toma forma: uma presença inigualável vinda dos confins destas ruas tortuosas. Para além das vias, há um grande edifício, um farol, e é de lá que vem essa força.

Esse ódio é familiar. Quando enxerguei minha imagem refletida nos milhares de cacos daquele espelho estilhaçado...

A maldição do Clã Uchiha... — sussurro.

Novamente audível, o choque da água que despenca do nimbo quebra o clima de tensão outrora vigente. E meus passos, agora ligeiros, conseguiram chegar ao seu destino inicial. Vejo uma cabana, e sinto as assinaturas dentro dela. Sem delongas, adentro o local. E lá revejo a figura de Haise, o garoto dos olhos acinzentados; alivio-me ao olhar sua feição calma outra vez, e, como de praxe, encontro-o exercendo seus atos diplomáticos. Percebo também a identidade da outra assinatura de chakra: um senhor idoso, desacordado, cuja feição é pacífica não parecendo oferecer mal algum — e, provavelmente, é outra vítima do interrogatório de Haise. Antes de me ver, o garoto percebe minha presença, e com certa audácia se dirige a mim com seus dizeres formais.

Haise-kun... — sorrio. — Digo o mesmo. — falo, com a voz mansa.

Seguindo uma dinâmica de reencontros, mais um acontece: Hye, a médica e cientista dona daquele laboratório. Ela, literalmente, aparece como num passe de mágica, em que apenas da cintura para cima torna-se visível. A princípio, fitei-a com certa confusão no olhar, pois eu nem sequer senti o seu chakra antes, mas deixei o fato inesperado de lado. Há coisas mais sérias a serem tratadas, e a julgar pelo pergaminho que a mulher segura, que agora está sendo estendido sobre uma mesa, algumas informações vêm a serem reveladas. Logo, ela prossegue com uma série de explicações.

Há uma presença maligna vinda do farol... — com o semblante nitidamente incomodado, respondo Hye. — Krayvhuz está aqui perto. Na verdade, está do outro lado da porta. — foi então que, logo após minha fala, o dito cujo entra na cabana e se prontifica para escutar Hye.

Um ruído estridente ergue-se em cena, interrompendo a calada das ruas, onde apenas o barulho rotineiro da chuva fazia-se presente. Semelhante ao rumor do atrito da lâmina de uma katana contra chão — som que conheço bem. Arregalo o olhar, com a pele arrepiada, imaginando o que poderia ser. O ruído é seguido do barulho de vários passos contra o solo alagado da Chuva. Dessa forma, caso minha habilidade sensorial me permita, sentiria um aglomerado de energias — todas enfileiradas —, as quais seguem num mesmo ritmo; como uma marcha bem organizada. Poderia ser um tipo de exército? E, isso tem alguma relação com o ódio instalado no farol?

Noto a movimentação dos demais. Hye some, mais uma vez, levando junto o seu rastro, ficou apenas uma lacuna dentro do espectro do meu sensor. Mas antes de fazê-lo, ela deixou o mapa conosco. Fitei o papel, apostando que poderia memorizar, nem que parcialmente, os caminhos gravados ali. Nesse momento, recuei com alguns passos para trás, e deixei o guarda-chuva de lado. Não prestei muita atenção no que Krayvhuz e Haise falavam, só sei que tentariam agir juntos.

Sinto que devo agir sozinha.

Ao tecer uma sequência de selos, uma cortina de fumaça ergueu-se ao meu redor. Logo, da baforada que não demorou para se dissipar, uma graciosa borboleta alçou voo para fora da cabana. A pequena, medindo meros cinco centímetros, de asas violáceas e tingidas por algumas gotas negras, cujas pontas são igualmente escuras, sou eu. Com o uso desta engenhosa técnica acadêmica, a técnica de transformação, tenho a pretensão de sobrevoar a situação que nos circunda. Busco por informações de forma furtiva, ademais quero entender os barulhos que assolam as ruas.

Talvez uma singela borboleta consiga encontrar uma preciosa flor para sugar seu nectar.

Haru ・ HP: 100 | CH: 166 | ST: 90

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Re: Farol do Sul - Postado Dom Mar 29, 2020 7:59 pm

Chuvacontínua

As lagrimas da chuva nunca cessaram ...
 
17:05 AM | Chuva | Inverno


Narração - Hye, Krayvhuz, Furuta Haise, Haru

A união da equipe dava ao inicio de um planejamento para a invasão ser executada, até que, todos ali presentes escutavam o ruido estrondante que motivaria as duas personas femininas a moverem-se furtivamente cada um a seu modo para vislumbrar o que ocorria na rua que ficava a oeste do ponto onde eles se encontravam no momento. Estas, vislumbraram: Uma grande carroça sendo puxada por cordas amarradas a ninjas, a carroça continha várias coisas dentro mas estava coberta por uma grande lona que impedia de ver o que era retirado daquele lugar com alguma clareza... Atrás era notada uma marcha de vários ninjas encapuzados, ao todo, três fileiras a frente e atrás da carroça contendo cada fileira 50 ninjas. 300 ninjas em uma escolta!? Qualquer idiota perceberia que não era algo simples que estava sendo transportado ali. A Marcha era rápida e os ninjas corriam enquanto a carroça era brutalmente alavancada e seguida. Rápida o suficiente, para, em 4 a 5 segundos ela já estar muitos metros para longe dali percorrendo os 800 metros de linha reta do farol e seguindo para dentro da vila.

Logo atrás, caminhando mais devagar, 3 imagens surgiam. Um homem com uma armadura estranha, com detalhes em preto e verde, muito forte e viril, este, acompanhado por dois encapuzados. Longe dali... Más nem tanto, o velho que já estava chegando a roncar acordava de repente com o barulho feito pela marcha. - BOUROOOOSSSS!!! - Berrou o velho ainda deitado, levantando-se com dificuldade e iniciando uma corrida repentina e até manca em direção a rua ao lado. As garotas tinham uma visão privilegiada disso, Haru, a Borboletinha, via de cima o desespero do idoso e Hye podia vê-lo passar na frente dela correndo em direção as três figuras. - O-onde estão os ninjas? Cadê a guarda?! O que vocês fizeram com ele??? Bouros fuja!! - Berrou o velho, indo em direção ao trio focando-se na dupla de mascarados e tentando aplicar um golpe de bengala nos homens.

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Fitando os olhos do homem, o agora identificado como Bouros simplesmente moveu-se para frente com uma expressão seria e ergueu sua perna direita colocando a frente de seu corpo e fazendo o velho, seu pai, bater-se em sua perna cuspindo saliva com o impacto e caindo em seguida levando instintivamente suas mãos ao lugar. - F-Filho?! - Os mascarados se olhavam neste momento e faziam um selo com as mãos, ativando uma série de papeis bomba, e na frente dos olhos dos presentes o Farol inteiro explodiu.

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A explosão lançava uma onda de calor, pressão e vapor forte em direção a todos ali. Os ninjas mascarados corriam em direção a alguns dos prédios aparentemente para proteger-se, porém, Bouros não movia um músculo. Continuou ali de pé, parado, olhando nos olhos de seu pai no chão com uma expressão praticamente sem vida de tão séria até que a explosão por fim atingiu ambos. Os ninjas intrusos, apesar do susto, não estavam no raio de alcance daquela explosão embora tivessem uma visão privilegiada dos escombros caindo entre as chamas e a fumaça subindo rapidamente para o céu.

As chamas diminuíam gradativamente, e as garotas que conseguiam vislumbrar a cena viam Bouros segurando seu pai nos braços, saindo das chamas. Bouros estava praticamente ileso, mas seu pai... Morto.


→ Destroços do farol caíram 150m² ao redor do mesmo. Nessa mesma área há um pequeno incêndio acontecendo e Bouros está saindo de dentro dessas chamas.
→ Haise e Bluz podem acompanhar o velho e conseguir ver uma parte da cena, além de ouvir a marcha e poder chegar a tempo de vê-la partindo também.
→ Bluz, você deve narrar nesse turno um desconforto ou instabilidade mental visto que seu modo sábio imperfeito já mostra sinais de descontrole. Suas aranhas retornam no seu próximo post e a conclusão foi: Através de uma busca rápida as aranhas conseguem levar a Bluz o recado com a seguinte informação: "Os Ninjas ai presentes são fracos, apenas estavam ali para barrar as multidões e expulsar as pessoas dos arredores e assim preparar o bairro para a 'queima de arquivo'. O plano após executar a queima de arquivo é culpar um dos moradores, que, esta sob controle de alguns ninjas comandados por Tendo. O morador em questão é: Kokimai Bouros, o desossado." Não há mais informações a respeito, tampouco, ouve tempo para recolher. As aranhas deixaram o lugar assim que notaram que estavam espalhando papeis bomba e evacuando o lugar. Espertas, previram a demolição antes de acontecer, porém não chegaram a tempo de avisar. Há um detalhe importante que elas puderam notar: Um dos ninjas mascarados, o qual elas não sabem identificar, possui um pergaminho que estava antes guardado em um cofre e possivelmente é algo valioso para o exercito de Yosuke, ou, no minimo uma prova do que estaria acontecendo ali.

→ Haru está voando a 30m de altitude, tem visão de todas as ruas do mapa.
→ Hye está em um beco, com acesso para a rua Oeste, onde ocorreu tudo, vendo a situação com uma certa distância. Continua a mais de 200m de onde ficava o farol, mais exatamente, 210.
→ Haise, Bluz Podem se mover para vislumbrar o acontecimento usando 2 motivos: O som da marcha ou o velho. É livre para vocês basear-se nos motivos dos personagens de vocês em se moverem para algum acesso, janela, casa ou beco que lhes deem visão para a rua em questão.

→ KANCHI: Aqueles que conseguem sentir chakra notam, uma ligação do chakra de Bouros com o dos dois ninjas como se estivessem ligados de alguma forma.

→ Não considerei que vocês pudessem querer atacar por que não fizeram isso antes, e também por que havia antes uma grande quantidade de ninjas.

Agora vamos começar a missão pra valer...

Kokimai Bouros:

Mascarado 1:

Mascarado 2:

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Re: Farol do Sul - Postado Seg Mar 30, 2020 9:09 am

Suggar Mommy
I will eat you
Tudo se transformava um caos por ali em instantes, se, por momentos eu fosse mais lenta, eu em si poderia estar envolvida nos decorres seguintes. Uma carroça grande passava diante meus olhos seguida por escoltas incrivelmente numerosas, todos encapuzados, membros da mesma kumotta para quem em outras oportunidades eu mesma já estive trabalhando para estes. Como era irônico agora estar os espionando ali. Seguindo estes um grupo menor, três homens vinham logo atrás. O velho tolo de antes vinha sepultar sua própria morte antes que eu o fizesse.

Minha expressão se nubla com medo de que isso nos entregue ali, principalmente pois eles demoram de mais em matá-lo, todavia, antes que isso pudesse ocorrer, uma grande explosão acontece por detrás dos homens. As chamas os engolem por um instante. Com sorte todos morreram. Pensei de forma otimista, ainda que soubesse que não seria assim. Outra coisa a se ponderar era que a explosão justificava a carroça e escolta de antes, eram provavelmente os materiais de pesquisa que estavam no interior daquele lugar. Poderia segui-los, mas, novamente não parecia boa ideia. Já tínhamos o mapa, a explosão do farol, o vislumbre da carroça, informações para dar não nos faltavam. Ver o homem sair ileso das chamas apenas reforça o sentimento de apenas ir embora com isso, o velho morreu pelo menos e é menos uma coisa para me preocupar. Mas por que eu sinto essa vontade de matá-lo?

Certamente não é empatia com o velho, nem tenho razões profundas, acho que não fui com a cara dele, a roupa ridícula ajuda no meu desgosto. Há também o medo de Kray fazer alguma idiotice e nos ferrar aqui, como partir pra cima dele sem um plano. Talvez, levar o homem que é chamado de filho mas nem se move também seja útil, ele pode ser mais uma vítima dos experimentos. Não conto com ajuda, mas se tiver seria bom. Sua expressão vazia indica que tenha algo errado com sua mente, é difícil acreditar que o homem que o velho quer salvar seja um sociopata por suas ações. Selo encostando-me no dorso de uma parede ativando meu dojutsu. Os olhos vermelhos novamente dão vislumbre em meu rosto enquanto decido-me se desejo ou não conduzir um ataque ao grupo, resguardando-me.

São pelo menos cinquenta metros entre mim e o grupo dos três que eventualmente começariam a mover-se novamente em direção a onde eu observava-os. Caminharia até a rua em que estes passariam se mantivessem a marcha, de forma calma e ainda atenta a não fazer sons desnecessários. O grupo que foi embora atrás de mim estava rápido, enquanto que os três não somente andavam devagar como fizeram uma pausa de modo que devia ter tempo para isto sem problemas de algum deles interferir. Ergueria a palma de minha mão, preparando meu chakra mas sem conduzir o jutsu em si para não desfazer o mujin mesai, buscando ser o mais rápida quando chegasse a hora, ajustando o mínimo do curso para ficar perfeitamente em seu caminho. Alguém tão "robótico" provavelmente não desviaria seu curso salvo se alguém fizesse uma estupidez ao redor ou o acaso interferisse.

Seguro até mesmo a respiração, minha mão precisaria estar alinhada com seu rosto, faria isso temendo seu corpo ser resistente de mais visto como resistiu a explosão. Quando estivesse perto o bastante para quase sentir o calor do seu corpo, usaria o mesmo jutsu de antes, guiando uma pequena agulha, pela proximidade não esperava precisar nem de cinco centímetros de agulha para perfurar por seu olho e me dar acesso pelos vasos a sua corrente sanguínea, o que tornaria tudo bem rápido. Após o contato usaria de outra técnica rapidamente, tão breve quanto fosse possível criando lâminas através do cérebro e do pescoço com ênfase, sendo essas regiões as focadas por serem as mais próximas, possivelmente as mais danosas e mediante nem quero olhar na direção do traje bisonho.

Se tivesse sucesso e as lâminas conseguissem evadir de seu corpo, acreditando que mesmo se não o fizesse não há como treinar resistência das artérias e do cérebro como os primeiros algos então isso já daria cabo do primeiro, alvejaria com ela o pescoço e cabeça dos que andavam atrás de si, caso reagrupassem, buscando também matá-los. Tendo sucesso ou não recuaria na minha velocidade máxima dos passos, correndo a partir deste momento para o lado da cabana onde os demais estariam, buscando algum tipo de cobertura caso tudo desse errado ali, ou, só me reagrupando mesmo. Isso também seria feito se algo interrompesse minha ação desde o princípio desta.




*Atualmente com todas as armas ninjas a minha disposição.
- Tudo tentativa






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Re: Farol do Sul - Postado Seg Mar 30, 2020 2:56 pm


AAAAAAAHH!
Jin Nonino Zanki Mamuri Tosoki
A
presença monstruosa causou certa comoção no rapaizote. Era natural aquela reação, qualquer um reagiria assim. Em meio a pequena reunião, a garota safada comentava a respeito de uma presença maligna enquanto eu adentrava no local. Ela teria o mesmo tipo de sensoriamento que eu sem precisar de uma forma grotesca? De toda forma aquilo confirmava que não estaria ficando louco devido a transformação, ao menos não ainda. As garotas resolveram agir por si só e o carinha ficava receoso quanto ao estado do velhote em relação ao que pensaríamos dele.

Não seja por isso, pirralho.

Me aproximei do velhote e ergui meu pé alinhando a ponta do joelho até o umbigo. Iria esmagar o crânio do velho e poupar nós de ter que lidar com um possível informante perdido. Foi então no exato momento que fui golpeá-lo, o desgraçado se levanta rapidamente que nem louco e correu para fora falando um monte de bobagens. Errava o ataque e ficava surpreso com aquilo. Ao mesmo tempo pude ouvir melhor os barulhos externos

Que porra foi essa?

Instintivamente corri para fora de onde estava e busquei ir atrás do senhorzinho. Contudo, para alguém de idade ele parecia um velocista por chegar tão rápido na muvuca que estava ocorrendo. Houve uma comoção entre o velhote e o sujeito até então nomeado de Bouros. Parecia ser er... O filho? Fiquei um tanto perplexo, no fim a cria do idoso era o inimigo. Quem sabe fizeram lavagem cerebral no otário. Que virada de jogo eu diria. Foi então que Kabum! As coisas foram aos ares e o pobre velho veio a falecer em meio ao caos. Aquilo meio que me zangava por terem tirado a minha preza de mim, mas foda-se, meu objetivo era cala-lo e alguém o fez por mim. Observei as coisas e logo em seguida minhas pequeninas retornavam recheadas de informações. Uma veio até meu ouvido e contava tudo que precisava.

Entendo. E quanto alguma presença maligna no farol. Vocês checaram isso? Pude sentir algo do tipo e agora não faço ideia do que pode ter acontecido com aquele quem carrega tamanho ódio. A sensibilidade de vocês deixaria isso claro. Não é algo que se possa ignorar — Questionava as aranhas sobre aquele assunto. Enquanto isso — Hey garoto — Chamava atenção de Haise — Fique de olho nos mascarados perto daquele bombado fracote. Um deles possuí algo valioso que precisamos pegar. Aliás, de algum modo os mascarados tem alguma ligação com o esquisitão ali. É como se o estado dele fosse determinado a partir dos encapuzados. Talvez nosso alvo sejam aqueles dois realmente. Parece que finalmente teremos confront... Grrrrr!

Levava a mão até minha testa com um certo desconforto e cambaleava com dois passos para frente.

Puta merda. Isso de novo não.

Sentia que ia perdendo o controle novamente como da última vez. Acabava por desabar com os joelhos no chão me apoiando com uma mão sob o solo. Tentava inutilmente resistir a algo que ainda não entendia bem. Olhava para Haise como se quisesse devora-lo ali mesmo com os dentes pontiagudos amostra.

Saia... Daqui. Arhh.

Entre o delírio e a realidade, sabia que se me descontrolasse completamente o primeiro a sofrer seria aquele moleque e em seguida a zona estaria armada ao focalizar os próximos alvos, sendo Bouros e os mascarados. Todavia, antes que isso fosse possível, tentava por um fim aquela transformação de algum jeito, gastando a energia que eu teria ganho. Talvez assim a forma aracnídea se desfizesse.

Kumo Nenkin...

Mondava o ouro em minha boca e em seguida puxava seis espadas douradas uma em cada mão. Não seria o bastante para gastar toda energia, porém talvez com sorte era suficiente para me segurar mais um instante até que aquele momento passasse.

Krayvhuz
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Re: Farol do Sul - Postado Ter Mar 31, 2020 3:27 am

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O
ardor da batalha se aproximava, centenas de homens avançavam na alvorada em sua marcha tirana aparentemente se afastando do Farol do Sul, a visão de toda aquela ação militar ainda era inacessível a Haise que tendo sido deixado junto a Kray detinha um posicionamento ruim em comparação as duas moças, ruim o bastante para ainda se perguntar sobre o que acontecia do outro lado daqueles imponentes prédios de metal e concreto. — O que diabos está acontecendo ai atrás... Ei, você acha que... O que pensa que está fazendo?! - Em meio ao som uniforme da passeata e de um típico ato analítico da parte de Furuta, o grandalhão que se auto encarregava da queima de arquivos caminhava até o velho disposto a colocar um ponto final a participação do mesmo junto a trupe, o chunnin que até então se dedicava a aventurar-se na mente de Otoki o confrontava, não era sua compaixão que falava mais alto, mas sim seu egoísmo, que diante da insatisfação das informações obtidas até agora não poderia permitir que a ação tivesse continuidade. — Eu não terminei de bagunçar a mente dele aind... Antes que tivesse a oportunidade de finalizar sua justificativa, um choque, o figurão da terceira idade que até então cooperava levantando informações e não atrapalhando o planejado, subitamente se levantava disparando em direção a muvuca instanciada logo na rua ao lado, sem dúvida era o fim para ele.

Sem espaço para considerar se aquela era uma boa ideia ou não, Haise em uma explosão de adrenalina saia correndo junto a Kray atrás de Otoki, o "refém" tinha cebo nas canelas tirando qualquer chance de captura por parte da dupla de militares, seria mais prudente parar e aceitar o irrefutável destino do homem, era isso ou fazer parte da dura cena assistida pelos rapazes envolvendo pai e filho, o contraste no semblante dos familiares era horripilante, os últimos segundos de vida do velho provavelmente tiveram sido os piores de toda sua longa existência, a morte fora um livramento a esse mesmo que através das mãos de um filho, aliás quem sabe até mesmo disso pudera ter sido poupado, uma vez que o alvo primário, o enigmático Farol do Sul, se autodestruía em uma torrente de chamas, brasas e explosões que chegavam a alcançar a ambos. — *Tsk..!* Não fode. - Resmungava instantaneamente frustrado ao vislumbrar o show pirotécnico qual o farol se transformara. — Olha a cara daquele maldito, até mesmo alguém patético como o velho conseguiria ver que existe algo de errado com ele, ou não. A referência era direta ao agora intitulado Bouros, o filho do falecido Otoki, seu semblante tão vivido quanto uma crisálida vazia gritava a Haise que esse já não detinha tanto conteúdo quanto poderia imaginar seu pai, era muito cedo para arriscar qualquer palpite, mas não descartaria correlação com alguma técnica ilusória, o comentário de Kray só trouxera ainda mais corpulência a seus achismos uma vez que fora revelada a ligação não apenas de facção junto aos dois mascarados por parte de Bouros.

Porém de nada adiantaria aquele dossiê de informações por hora, afinal nada do que fora garimpado poderia ser utilizado se não houvesse oportunidade para tal, e julgando pela repentina alteração psicológica de Krayvhuz corria perigo essa oportunidade jamais se proceder, pelo menos para Furuta que se via diante de um surto de descontrole do grandalhão, provavelmente algo relacionado a sua façanha monstruosa. — Ei pequenino, o que foi agora? - O que já era visivelmente preocupante se convertera rapidamente em uma situação delicada, em uma encarada penetrante de puro desejo assassino, Krayvhuz deixava claro que aquela cena não era um simples teatro, o shinobi exalava fúria e acreditava que não era unicamente pelo comentário irônico por parte do cabeludo. — Kray, esse é seu nome certo? Você não vai querer fazer isso, nós dois sabemos que sua superioridade física é tão acentuada quanto a minha vantagem psicológica, só resta saber o que é mais rápido, suas pernas ou a sinapse em meu cérebro, componha-se. Sua fala se manifestava firme e clara, o bastante para que o som de sua voz adentrasse pelos ouvidos do gigante conectando-o ao seu subconsciente, ainda que verdades tenham sido ditas e colocadas a mesa o descontrole do aliado podia alcançar níveis alarmantes, por isso além da persuasão aplicada em seus dizeres uma boa descarga de chakra serviria como suplementação diante a tarefa de contenção. Por sorte o próprio Krayvhuz parecia ajudar-lhe, o homem ajoelhado sobre o solo queimava seu chakra aparentemente se livrando do excesso de carga obtido, se continuasse assim logo teriam a situação sob controle novamente e poderiam enfim voltar suas atenções e esforços no que realmente importava, o combate a Bouros.




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Re: Farol do Sul - Postado Qui Abr 02, 2020 1:46 pm

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Borboletas são, dentre muitos significados, um dos maiores símbolos de transformação. Vê-las, contemplar o bater das suas delicadas asas, pode revelar uma mudança drástica no curso da vida de quem o fez. O ciclo vital dessas pequenas criaturas é tido como uma metáfora. E o que está prestes a acontecer aqui, em alguns instantes, pode ser interpretado como alusão à vida desses seres.

Do alto, consigo enxergar os caminhos gravados naquele mapa: cada rua, cada bifurcação, cada beco, e cada prédio. Lá na frente, o farol — o grande edifício —, palco das sensações perversas que invadem a minha mente. Posso notar, passando pela rua de principal acesso à grande edificação, uma carroça levada por um grupo de pessoas. O conteúdo dela está oculto, mas de certo contém algo valioso para ser transportado de tal maneira. Seguindo-a, um exército, em que ninjas estão enfileirados e marchando num ritmo militar. Caso eu ainda me encontrasse como humana, certamente estaria de olhos arregalados. A velocidade de ambos é alta o suficiente para, em pouco tempo, alcançar uma grande distância. 

Mais atrás, três figuras entram em cena: um homem de anatomia robusta como a de Kray, acompanhado por dois mascarados. Além disso, sinto uma conexão entre eles, o que me proporciona enxergar nitidamente uma linha de energia os conectando. Assim que vejo o elo enérgico,  toda aquela sensação de ódio some; como um grito, em que depois de seu ápice deixou apenas o silêncio. Fico confusa, sem entender ao certo aonde foi toda aquela perversidade capaz de arrancar-me o fôlego. Como ela sumiu de maneira tão repentina?

Conforme a tropa marcha, o barulho dos seus passos pesados contra o solo molhado aumenta. Então avisto aquele mesmo senhor, que estava desacordado na cabana, correndo depressa em direção à passeata. De forma bem clara, consigo perceber o desespero dele, que com passos desajeitados em meio a berros exprime o seu desespero para com a situação. Ele reconhece o homem que está entre os mascarados, mas, aparentemente sem obter nenhuma resposta, é lançado contra o chão. Na face do homenzarrão não há expressão, seu semblante é tão apático quanto os dias cinzentos da Chuva.

Filho? O velho chama pelo seu filho? Antes que eu consiga entender o que está acontecendo, um rápido posicionamento das mãos daqueles que ocultam suas faces é o suficiente para devastar o cenário. A grande explosão que sucedeu-se do farol alastrou as ruas com as ondas de calor das chamas. Minhas pequenas asas não foram suficiente para segurar o impacto, que repentinamente lançou-me alguns metros atrás.

Cambaleando no ar, recomponho-me, assumindo uma nova posição. Então, o que aconteceu naquele local? Um atentado suicida? Não, pois ainda sinto as assinaturas daqueles mascarados, e enxergo o elo que ainda existe entre eles e o homem. Esse mesmo homem, cujo chakra não se apagou, ergue-se das chamas. Certamente ele não é qualquer um, para peitar uma catástrofe desse nível e caminhar como se nada tivesse acontecido. No entanto, os outros dois não parecem serem capazes de segurar um dano desses; afinal, encontram-se escondidos nos edifícios próximos.

Ainda não sou capaz de sentir Hye, e espero que seja por conta de sua técnica e não pelo ocorrido no farol. De qualquer forma, devo agir, caso contrário essa missão será perdida, e assim não conseguirei as informações sobre o suposto membro Uchiha. Seguindo meus pensamentos, voo em direção aos mascarados. Se essas duas figuras de máscaras possuem conexão com o homem blindado, então eles devem conter algum tipo de informação.

Todavia, é óbvio que não seria fácil. Os dois não estão juntos, dispersaram-se em direções aleatórias. Portanto, devo ser ágil para encontrar um, e assim seguir direto ao outro.

À vista disso, encontrando o primeiro, pousaria à sua frente. Parecendo uma borboleta despretensiosa, esperaria ser notada por ele. Com as asas banhadas pelo meu chakra, assim que ele olhasse seria pego pela ilusão. Uma nuvem de borboletas surgiria em sua volta, tão belas que naturalmente sua admiração seria roubada, bem como sua atenção. Aproveitando-me desse lapso, voaria para suas costas, e por detrás do mascarado voltaria à minha forma normal. Usando da minha velocidade máxima, um golpe preciso e voraz com a lâmina que empunho seria desferido, e o intuito seria claro: decapitá-lo.

Tendo sucesso, ver a cabeça rolando pelo chão certamente traria-me um desconforto, uma náusea. Mas não poderia me dar o luxo de uma pausa para descansar. Com a espada, cortaria parte da roupa do corpo, suficiente para embrulhar a cabeça. Sim, provavelmente eu estaria com uma feição de nojo, lacrimejando e talvez até tenha que virar para vomitar... Enfim, levaria a cabeça devidamente embalada comigo, amarrada a minha cintura.

Novamente, os selos da técnica de transformação seriam tecidos, transmutando minha forma à forma de borboleta. Alçaria voo em direção ao próximo alvo, iria o mais rápido possível, e usaria da mesma tática para conseguir sua cabeça.

Eu só espero que Haise consiga acessar a mente de uma pessoa que morreu há pouco tempo...

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Re: Farol do Sul - Postado Sáb Abr 04, 2020 5:10 pm

Chuvacontínua

As lagrimas da chuva nunca cessaram ...
 
17:05 AM | Chuva | Inverno


Narração - Hye, Krayvhuz, Furuta Haise, Haru

A situação tensa levava as ações ali a serem rápidas. Primeiro os garotos; Ambos chegavam a tempo de ter uma ideia do que acontecia de Kray passava valiosas informações para Haise, quando o brutamontes questionava suas aranhas sobre a presença maligna elas apenas indicavam a kray que o grandalhão no meio dos mascarados era a presença. Contudo, o modo sábio daquele homem repleto de braços começava a tira-lo de sua sanidade neste momento e seu companheiro aproveitando-se do sofrimento lhe punha em um genjutsu para manter ele sob controle, o que funcionava, mas Haise notava uma forte resistência e precisava manter-se concentrado nele até que suas mutações recuassem.

Indo para outro ângulo da cena, a borboletinha sensível e pequenina voando sentia suas asas serem descontroladas pelo impacto de uma explosão brutal o que a desestabilizava por um momento, nada demais, não para ela. Rapidamente em um voo vertical rápido ela alcançava o primeiro dos homens e com uma bela ilusão o mantinha entretido cercado de belas borboletas... - M-Mãe?! - Dizia o mascarado, por algum motivo, para em seguida ser rapidamente decapitado. A garota então carregava sua cabeça, sentindo fortes náuseas ao faze-lo, porém era rapidamente interrompida antes de levar aquela cabeça pois seu Kanchi lhe alertava que o outro fugia e sem perder tempo a Uchiha voltava a sua forma pequenina indo de encontro ao homem e executando-o da mesma forma com um sucesso aterrador... Sua lâmina ensaguentada removia a cabeça do homem que ao cair deixava ao chão um pergaminho de extremidades douradas e um selo no meio: 空(Sora - Céu). Aquilo chamava atenção demais para ser algo simples, e caso a garota tentasse abri-lo notaria que algum Fuinjutsu fora empregado impedindo isso, porém, virando o pergaminho ela encontraria: "Prototype: Uchiha class VI" e logo embaixo, "Prototype: Senju Class I", eram as informações que ela precisava e não tinha outra explicação obvia para isso... Contudo, ainda precisava quebrar aquele selo sem destruir o pergaminho.

Não muito longe dali, Hye estava obstinada a acabar com a vida de Bouros. Ela surgia do nada na frente do homem apático tentando-lhe um golpe direto no glóbulo ocular o que falhava não por falta de precisão ou excesso de velocidade no corpo de Bouros, mas, por que Hye não havia notado mas o homem estava começando a cair pouco antes dela chegar fazendo puramente a gravidade executar seu trabalho jogando-o para trás com seu pai nos braços acima de seu corpo. Bouros estava de olhos abertos, porém, não estava consciente. Hye estava diante de uma montanha de músculos que caiu do nada... Alguns segundos depois, Bouros puxava o ar com extrema força que levava inclusive a um barulho de sucção por sua boca e narinas quase como um susto, porém, depois disso o homem fechava seus olhos estando totalmente desacordado mas ainda vivo.

A equipe detinha agora as informações e um corpo de homem. A missão estava completa, por mais que não fosse como eles imaginavam...


(Musiquinha de missão completa Very Happy )



Missão completa!

Recompensa para cada um:
80 XP
400 Ryous
10 pontos de Jutsu

→ Gostaria de me desculpar com os players, a minha narração estava focada na diversão de todos os participantes e devido alguns fatores acabou que esta missão se tornou um porre para alguns e outros até viram minha narração como parcial, mas, nunca foi a intenção. Por isso, vou abdicar de minhas recompensas de narrador para esta missão como forma de tentar ser "justo" mesmo que as recompensas não venham a ser muita coisa...

→ Com um exame feito notaram que Bouros é um membro do clã Kaguya, seus ossos são extremamente resistentes e duradouros, com a análise correta com base no Kanchi e nos efeitos causados ao Bouros também entende-se que ele estava sendo controlado pelos ninjas remanescentes.

→ O pergaminho não precisa ser aberto, apenas entreguem-no a resistência e eles já ficarão muito gratos pelas informações reunidas.

→ Para os participantes que tinham curiosidade sobre o Roteiro, deixarei aqui:
Spoiler:

→ Espero que alguém tenha se divertido. Bom jogo a todos! >> Estão liberados para interagir, sem necessidade de narração, assim como sair do local atual<<

Kokimai Bouros:
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Re: Farol do Sul - Postado Sáb Abr 04, 2020 10:30 pm


AAAAAAAHH!
Jin Nonino Zanki Mamuri Tosoki
P
ouco a pouco recuperava minha razão. A transformação se desfazia.

Hã? Droga, finalmente — Falava olhando para o chão.

Ia me levantando e olhando ao redor. O bombado estava no chão, aparentemente derrotado. Já também não sentia mais as assinaturas de chakra dos mascarados quando ainda estava no modo senjutsu. Fui até o corpo e o analise. Logo mais me reuniria com o pessoal.

Um dos mascarados possuí um pergaminho importante — Não sabia, mas Haru já estaria com ele aparentemente. Se ele mostrasse ou falasse sobre, apenas comentária — Certo. Já temos tudo que precisamos então. Hora de partir.

Não havia mais o que fazer ali e o seu possível oponente já dormia profundamente. O interesse agora era zero em qualquer coisa ali.

Estou partindo...

E assim segui para longe dali com ou sem o pessoa. Iria direto ao posto de missões para reportar.

Krayvhuz
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Arsenal:



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Re: Farol do Sul - Postado Dom Abr 05, 2020 11:27 am

Suggar Mommy
I will eat you
Meus olhos rubros gélidos como o mais sombrio pilar nórdico, vislumbram parcialmente incrédula o homem cair diante mim sem resistências antes mesmo que eu pudesse atingi-lo com algum ataque. Meus olhos se estreitam, meus lábios entreabertos como se estivesse prestes a dizer algo, fico em silêncio. Seu olho aberto em direção ao abismo da existência me deixa desconfortável, de modo que sequer tenho a oportunidade de realmente correr de imediato, quando o mesmo retoma o ar de forma repentina dou finalmente os passos de minha anterior concessão me afastando como em segurança, logo paro. Nada parece realmente decorrer-se disso, de modo que olho estupefata inconsciente do que devo fazer por certo.

De todo modo, prossegui com o primeiro jutsu, colhendo material sanguíneo do mesmo, como em uma missão anterior fiz com o material verde para estudos, talvez encontrasse algo útil dos dados, algum tipo de modificação* que permita-me conhecer mais a respeito do homem que rege os laboratórios daquela vila. Sua constituição física impressiona, seus músculos me lembram os de Kray enquanto que sua constituição óssea e sanguínea me lembram algo mais parte de Izanagi, não sendo tão difícil aferir isso após o contato sanguíneo em virtude a conexão dessas para com as medulas e zonas intrínsecas ósseas.

Ergo meus olhos para os arredores ainda vermelhos, procurando os demais, encontro apenas meus companheiros, aparentemente, Haru fez o restante do serviço. Eu estava certa em convidá-los, ambos os dois novos participantes foram devidamente competentes e cruciais. Desfaço o véu de água que me cerca caminhando até esta, atenta, não completamente confiante que não haveria mais ninguém, mas, deixando-me completamente visível aos outros. Havia uma pequena conversa entre Kray e Haru, este primeiro iria na frente enquanto eu ainda permanecia um instante. - Obrigada borboletinha, talvez você tenha poupado uma morte desnecessária, não que eu ache que isso vai chamar menos atenção do lado Kumotta, mas certamente melhora minha imagem com o lado revolução.

Não há expressões em meu rosto, mas, ponderando tudo posso imaginar que ele estava sendo controlado. Isso certamente lhe custaria um trauma quando acordasse, sequer faço questão de tirar o corpo de seu pai de cima do seu. Meus olhos vermelhos fitam os seus quase de forma profunda, tem algo que me faz ter interesse na garota. - Bem, parece que somos só as garotas de novo, o que acha de irmos em outro trabalho juntas? Essa é a localização da resistência, acho que já é mais que parte dela. Dou uma piscadinha, pela forma que disse antes já era um tanto claro que isso não queria dizer fidelidade. Eu só preciso... descansar um pouco... Olho pra minhas mãos tremendo um pouco sem chakra enquanto desativo também o dojutsu e deixo o local em direção ao laboratório.




- Atualmente com todas as armas ninjas a minha disposição.
- Tudo tentativa
- *Não será usado em prol de suas kekkei genkai diretamente, apenas mantendo a coerência das ações dela.
-






Informações:
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Re: Farol do Sul - Postado Dom Abr 05, 2020 8:30 pm

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Revolution
Abandone sua humanidade


Q
uase tão breve quanto começara, tudo repentinamente chegava a um fim precoce, Hye e Haru protagonistas daquele último ato deixavam claro o porque de terem reagido de uma maneira tão veloz e imediata, são assassinas em desenvolvimento constante, caso contrário não fariam um movimento tão arriscado e assustadoramente calculado, Haise agora bem posicionado para acompanhar a toda peripécia enxergava claramente a prova para todo seu embasamento, se não fosse pela necessidade de se focar em auxiliar Kray em sua breve retomada de consciência, tomaria ainda mais notas para alimentar seu dossiê pessoal sobre cada um de seus novos aliados de resistência. — Eu que o diga, não era pra ser trabalhoso da maneira que foi. - Seu comentário se referia a tarefa de contenção, o aliado corpulento era visivelmente subjugável em questões psicológicas, mas o esforço que precisara dedicar para ajudá-lo a voltar a si não dizia isso, seja o que for algo dentro do homem não estava certo.

Aos poucos a chuva voltava a ser a única fonte sonora meio a região, o Farol do Sul ao fundo em chamas era o último elemento a se voltar contra aquela realidade uma vez que ainda era possível escutar estalos em segundo plano harmoniosamente combinados a garoa, mais um dia na corrompida Amegakure ele diria, seus companheiros e o próprio em poucos segundos se reuniam agora mais tranquilos e sem toda a carga de adrenalina que os moveram nesses últimos instantes, Haru que fora a mais participativa no último ato se aproximava com uma coleção de prêmios, duas cabeças obviamente decapitadas e um pergaminho misterioso para ser mais exato, Haise a encarava com um meio sorriso amarelo, nunca vira tanto o ditado popular: "Nunca julgue um livro pela capa" —  ser tão cabível para uma pessoa quanto era para a garota. — Você é inacreditável... - Comentava espantado, porém admirado, e ela conseguiria enxergar isso se quisesse. A calmaria retornava e a medida que as informações eram compartilhadas um motivo maior para mante-los ali deixava de existir, afinal por mais incompleta que parecesse a missão estava concluída, detinham um documento e uma ex-cobaia do exercito, pareciam ser coisas atraentes o bastante para adoçar suas relações com a resistência.

Krayvhuz era o primeiro a ensaiar uma despedida, o corpulento shinobi parecia bastante interessado em reportar o que fora colhido mencionando estar partindo, para onde Haise não sabia, mas julgava ser para alguma base, quartel general ou localidade pertencente a resistência, quem sabe local onde o tal Akino pudesse estar, como um parasita interesseiro se aproveitava da brecha para tentar uma aproximação em relação ao cientista, até porque existia trabalho a ser feito, o show tinha que continuar. — Eu e nosso amigo ali estamos logo atrás. - Respondia ao anúncio de partida lançado por parte de Kray, o mencionado amigo nas palavras do cabeludo nada mais era do que o próprio Bouros, estando esse desacordado alguém precisaria levá-lo até os rebeldes, não era o mais adequado para tal tarefa, mas alguém precisava fazer o trabalho pesado, e porque não aquele que estava mais interessado em tramar. Aproximando-se vagarosamente de pai e filho jogados ao solo podia ver com mais clareza o estado cadavérico de Otoki, não passara muito tempo desde sua morte, mas as chamas que o ceifaram foram mais que o bastante para deixá-lo irreconhecível, Bouros por outro lado parecia intacto, a constituição física desse homem era invejável o que não era de espantar tamanha resistência, porém como bem dizia: "Se é bem trabalhado demais do lado de fora, pouco preocuparia do lado de dentro" — Ausente de qualquer respeito ou ética ativava o doujutsu que compartilhava junto a Hye para que então violasse a mente do homem desacordado, mesmo em tal estado sua mente ainda funcionava e isso era o bastante para que após uma troca de olhares forçada se aventurasse em meio a suas memórias, bisbilhotaria até que encontrasse a primeira memória desvinculada aos dias de quarentena passadas pelo rapaz dentro do farol, por mais interesseiro que pudesse ser ainda queria preservar os momentos íntimos que esse pudesse vir a ter, tendo finalizado o processo colocaria ao desacordado Bouros sobre suas costas e sem pressa começaria a caminhar junto a Krayvhuz rumo a onde quer que esse pudesse estar indo.

Antes que estivesse longe o bastante para tal, ou que os dizeres que se procederiam ali tivessem que ser ditos em tom mais elevado para serem compreendidos, Haise parava para que pudesse se despedir de suas aliadas, Kray saia frente, mas não parecia estar rápido demais para ser perdido de vista, ainda tinha um pouco de tempo. — Foi um prazer trabalhar com você doutora, espero que possamos nos encontrar novamente para falar de ciência, e quem sabe tratar de alguns assuntos de família, se é que me entende. - Dizia a Hye piscando com um dos olhos que ainda detinha ativo o rubro Ketsuryugan, antes que o desativasse dando lugar a íris acinzentada. — Ainda se lembra do local onde nos encontramos pela primeiras vez, Haru? Poderá me encontrar lá nas madrugadas de dias impares, mas tenha cuidado, as paredes tem ouvidos e bocas que sabem morder. Até mais ver. - Dando fim a sua despedida, ele, vagarosamente pelo peso extra do corpo de Bouros, deixava o local rumando ainda sem saber para o esconderijo da resistência junto a Krayvhuz, que a essa hora estava a frente, quase sumindo de sua visão, mas ainda visível o bastante para que fosse seguido.




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Re: Farol do Sul - Postado Seg Abr 06, 2020 10:53 am

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Com mais um corte desferido da lâmina afiada de Archenemy, outra cabeça rolou à minha frente. Dou uma pausa para observar a cena com clareza, tento assimilar o ocorrido: consegui decapitator os dois mascarados de maneira tão fácil. Esse breve momento é sucedido de um suspiro, ato que denota o alívio que sinto ao pensar que toda a tensão acabou. As conexões de chakra foram rompidas.

À vista disso, recobro meu fôlego e de novo busco cortar parte da roupa do corpo para embrulhar a cabeça. E é nesse momento que vejo, caído ao lado do assassinado, um pergaminho. O objeto possui extremidades douradas e um selo com o indicativo de Céu (空, Sora). Sem pensar duas vezes, estendo a mão para pegá-lo, e assim posso notar que seu conteúdo está lacrado — possivelmente um Fūinjutsu.

Ao virar o pergaminho, em seu dorso, consta dois títulos, e dentre eles o nome do clã amaldiçoado: Uchiha. Meus olhos se estreitam, penso que é isso o que queria até chegar aqui. Porém, para abrir o rolo sem danificar o seu conteúdo devo usar uma técnica de deslacramento. Não sou mestrada na arte de selamento, então deverei encontrar alguém que seja.

[...]

Eu não estava a fim de me molhar, mas foi necessário... — a voz trêmula pelo frio e o cansaço, os lábios de cor arroxeada. Só agora me dou conta de que estou com as vestes encharcadas — é o que acontece quando você larga um guarda-chuva de lado em Ame. Então vejo o pessoal reunido, e todos juntos olhando para mim.

Sorrio, recebendo os cumprimentos.

Haise-kun! — exclamo, voltando meu olhar ao ninja de olhos cinzas. — Será que você dá conta de ler a mente desses dois aqui? — lanço as duas cabeças à frente dele. Talvez ele não conseguisse, mas após conseguir o pergaminho, não ligo muito para isso. Todavia, fico contente ao ver a admiração no olhar de Haise, e em troca esboço um sorriso gentil para ele.

Pelo visto, o grandalhão está desacordado... enfim, olha só o que eu consegui. — mostro o pergaminho obtido, balançando-o com a destra. — Porém, ele está lacrado por uma técnica. Alguém é usuário de Fūinjutsu? Contudo, resolvemos isso depois. Preciso de um banho quente... — olho para Haise, com um semblante meio acanhado e de bochechas brevemente avermelhadas. Acho que o que aconteceu na clínica da Hye está mexendo com o meu psicológico. Será que fiquei viciada?

Enfim, todos começam a se despedir. Vejo Kray sendo o primeiro a se dispersar. Enquanto isso, Hye e Haise permanecem.

É um convite? — rio, respondendo o garoto. — Até. — falo, acenando.

Outro trabalho? Tudo bem. Mas até lá, vou voltar com você para o laboratório. — respondo Hye, e assim sigo-a.

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Re: Farol do Sul - Postado Qui Abr 09, 2020 3:55 pm

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A
leveza agora instaurada em contraste aos recentes ocorridos era inacreditável, diziam os mais experientes que essa era uma das primeiras coisas a qual um shinobi acaba se acostumando no decorrer dos trabalhos, uma hora toda a carga emocional do mundo pode estar sob suas costas, e em outra, o clima mais poderia se comparar a um fim de tarde preguiçosa e chuvosa na velha Amegakure, para Haise isso era curioso, sempre fora, entretanto agora que detinha pessoas a qual dividir aqueles momentos percebera ainda mais. — Sinto muito Haru, mas sequer existem mentes ai dentro para revirar. - Respondia-a em relação ao questionamento feito, sobre invadir a mente dos moribundos mascarados.

Ainda mais longe do que antes, quando respondera a aliada de olhar purpura, pausava sua caminhada com o corpanzil de Bouros sobre suas costas, estava começando a perder Krayvhuz de vista, mas não poderia deixar a garota, mesma kunoichi a qual chamava de aliada sem uma resposta para seu suposto convite. — Se isso te estimular a aparecer, sim. - Dava a ela o que queria, junto a um raro, porém já antes apreciado sorriso de canto de rosto, por mais que tivesse muito a ser conversado com a doutora Hye, e conseguisse passar mais tempo interagindo junto a Haru do que conseguira com qualquer outra pessoa em sua vida, precisava acompanhar o grandalhão mestre das aranhas até o esconderijo da revolução, até porque Bouros não era lá muito leve, e o tão esperado encontro junto a Akino poderia em fim se proceder.




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